sábado, 7 de novembro de 2009

Eternidade



Caminho sem saber bem para onde vou,
mesmo assim caminho
sabendo que não posso ficar onde estou
pés descalços, vestes de linho...

abro os braços ao vento norte
sinto cada poro transbordar alegria
sabendo que tenho de ser forte
minhas fibras vibram energia

abro as mãos para mais receber
nada é meu e assim dou
sei que a vida é dar sem querer
agradeço a quem me amou

fixo o olhar no horizonte
longe do turbilhão da cidade
vejo-me a chegar ao meu monte
à minha frente a eternidade

1 comentário:

Anónimo disse...

Eh pá, sem palavras...Realmente, tu és uma fúlgida compositora:)